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Altos e Baixos da acessibilidade em Mariana

Stefanny Rolim

Mariana possui o título de patrimônio arquitetônico, suas ruas são consideradas museus abertos. Como nativa e moradora pude observar um dos lados negativos que tal título carrega. A responsabilidade de autopreservação da cidade se confunde ao descaso a acessibilidade aos cadeirantes.


Este é o ponto central trabalhado neste ensaio, onde são retratadas as dificuldades do simples ato de se locomover entre casa, trabalho, escola e outras tarefas do cotidiano.


Pelas antigas ruas de pedra, Lucas, um garoto de 18 anos que há dois utiliza a cadeira de rodas, anda entre os carros como mais um veículo por conta da ausência de calçadas acessíveis e adaptadas. Contando então com a ajuda de seus músculos dos braços e em algumas situações amigos e pessoas desconhecidas.


São compreensíveis os motivos de preservação histórica da cidade até o ponto em que dificultam a própria mobilidade de moradores com deficiências físicas. É preciso que a cidade se ajuste as necessidades de quem nela vive, e não o contrario.


 
 
 

2016 - 2017

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